Chelsea derrota Barcelona e vai à Munique

Em um jogo épico, realizado nesta terça-feira (24) no Estádio Camp Nou, o Chelsea passou pelo Barcelona e carimbou sua passagem para a final da Champions League. Depois de ter vencido a primeira perna da disputa, em Londres por 1 a 0, o Chelsea podia até perder, desde que marcasse gols. Porém, tenha certeza que marcar gols era a última coisa que o técnico Roberto Di Matteo planejou para esta noite.

O Chelsea se propôs a marcar forte e matar o jogo em contra-ataques. Ia bem até a expulsão do seu capitão John Terry - em jogada minimamente duvidosa. O Barcelona martelou e martelou até marcar aos 25 com Busquets, e aos 43 com Iniesta. No apagar das luzes do primeiro tempo Ramires fez um belíssimo gol que por si só já classificava os Blues.

Autor do primeiro gol, Ramires não joga a final

Na volta do intervalo o Chelsea tentou montar uma muralha na frente do gol, só tentou. Logo aos 3 minutos Drogba, que fazia as vezes de lateral-esquerdo, deu um carrinho dentro da área e derrubou Fabregas. Na cobrança o melhor do mundo, Lionel Messi, acertou o travessão. Assim, o jogo foi se enrolando cada vez mais,  pra lá e pra cá, morno e nervoso. Até que aos 47 do segundo tempo Bosingwa deu um chutão para frente e achou Fernando Torres, o atacante driblou o goleiro Valdés e finalizou o placar. 2 a 2 e festa para o time de Londres.

A discussão é: venceu o pior time? Não creio, o Chelsea se propôs a jogar esse jogo feio e em muitas ocasiões, vencedor. Um time aguerrido, que sempre soube o que tinha que fazer pra derrotar o melhor time do mundo. O curioso é que as duas únicas vezes que o Chelsea jogou uma final de Champions, foram com técnicos ditos interinos. Em 2008, com Avram Grant, o time londrino perdeu nos penaltis para o Manchester United de Cristiano Ronaldo. Dessa vez, com Roberto Di Matteo, só vamos descobrir o final no dia 19 de maio, na Allianz Arena, em Munique.

O lado ruim fica por conta dos desfalques do Chelsea para a final: Terry, Raul Meireles e Ramires. Todos suspensos, é realmente uma pena.